Boa noite, D(w)ear Readers!
Na postagem de hoje sobre "async", faço, de certa forma, uma inversão: antes de proceder a apresentação da narrativa propriamente, optei por introduzir o seu elenco.
Ao todo, são vinte personagens participantes dos eventos de "async". Todos se encontram variadamente na faixa etária inicial dos seus vinte anos, e compartilham de bastidores socioeconômicos desde sempre abastados.
Fazendo-os passar por cenários similares aos meus, como atual graduando em Direito, minha intenção é explorar toda sorte de complexidade e nuance de variados sentimentos que também senti - felicidade, liberdade, confusão, solidão (se você sabe, você sabe! Hehe), ciúmes medo, nostalgia, raiva - todos os que eu consegui e consigo sentir durante os dois anos de faculdade, somados a três de Ensino Médio.
Relacionamentos
Quase todos os relacionamentos entre eles são queerplatônicos. Ou românticos. Ou odiosos.
Na verdade, quanto à natureza dos relacionamentos interpessoais entre os vinte universitários, eu pretendo explorá-los de forma aprofundada conforme começar a escrever.
Contudo, baseado nos primeiros rascunhos desenhados de "async", eu já pude traçar determinados pares, panelinhas e demais intersecções com alguns personagens específicos. Os de maior destaque são o quarteto de cabelos coloridos, que vivenciarão um poliamor. Ou serão todos ex.
Individualidades
Per se, os personagens possuem personalidades caóticas diversas. Vários deles, inclusive, foram inicialmente concebidos como possuindo variados graus de falta de empatia, beirando mesmo tendências homicidas ou suicidas - frutos da mente saudável de uma criança LGBTQIA+ de quatorze anos na pré-era Bolsonaro.
Em "async", cada um deles possui uma habilidade especial individual, chamada "majica" - não confundir com a palavra "mágica", que nomeia um conceito de poderes que, de fato, existe em nosso mundo humano - com as quais dão ensejo a toda sorte de caos.
Cada um deles, por mais que sejam humanos, também herdam o sangue de espécies sobrenaturais, como antusas, fadas, kikimoras e vampiros, mas ainda me falta individualizar melhor cada um.
Designs
Aqui, light e dark academia entram em pauta.
No maior transcurso de "async", as personagens estarão trajando seus uniformes universitários, consistindo em tons sépia de rosa e vinho, com mudanças de esquema de cores a gosto.
A indumentária dos estudantes é eclética - variando entre terno e gravata a súeteres e coletes tricotados, bem como camisas de botão, saias curtas ou longas, com ou sem mangas, por exemplo - mas jamais sacrificando a essência intrínseca ao curso no qual todos estudam.
Contrastando com a sobriedade que escolhi para ostentarem, cortes de cabelo diferentes e coloridos e adereços culturalmente ou pessoalmente significativos são todas opções dos estudantes. Designs de personagem excêntricos dos anos 2000 tardios - nominalmente, do DeviantArt - deverão ser influência chave na consolidação da aparência dos personagens.
Artes mais recentes (2023-24)
Para fechar a postagem com chave de... hã, algum material que certamente não poderia ser ouro - afinal, a história ainda nem começou - trago aqui os rabiscos mais recentes dos vinte personagens originais, datando de algum mês entre 2023 e 2024.
Sim, todos foram desenhados a dedo no meu iPad 4 quebrado de dez mil anos atrás. Calma, algo nesta conta não fecha - não se tratam apenas de dezoito personagens, e não vinte?
Errado. São vinte - mas duas nunca tiveram seus designs criados.
O que sabemos sobre elas? Tintas e penteados usados nos seus cabelos - uma esbanja marias-chiquinhas verde-esmeralda, a outra, um longo rabo de cavalo vermelho. Ou então o contrário.
Isto me deixa ansioso para, o quanto antes, (re)criar os designs delas - mas ter liberdade criativa para com a sua própria obra não torna mesmo as coisas exatamente mais fáceis para mim. Mas será prazeroso demais mostrá-las quando estiverem prontas.
Em síntese, espero que tenham gostado de conhecer alguns de tantos personagens originais criados por mim - estes são, possivelmenteos primeiros que eu exponho na internet desta forma, o que me deixa com um frio na barriga orgulhoso. Divertidos, né? A próxima postagem tratará efetivamente da narrativa envolvendo cada um - e ela ainda pode voltar à estaca zero.
Não tenho mesmo mais nada a acrescentar, logo, digo "até a próxima!". Agora, aproveitando minha folga do estágio, madrugarei jogando Kingdom Hearts e reescutando o clássico "Under My Skin", da Avril Lavigne, pela milésima vez. Como se ainda fosse 2004.
--scripturientnoceur--
music: Avril Lavigne - Let Go (Unreleased) mood:  awake |
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